Qualquer governo decente deve ter procupações com um horizonte temporal de pelo menos 3 gerações.
Quando se faz algo a pensar no futuro devemos pensar no que deixamos aos netos dos nossos netos.
Isto não significa que se deve sacrificar o presente em benefício do futuro, significa apenas que não se poderá fazer o contrário. Os benefícios e prejuízos deverão ser distribuídos pelas gerações.
Vivemos numa época de liberdades individuais e, talvez por isso, tendemos a pensar pouco num futuro com horizonte superior à nossa esperança de vida.
Temos pensar honestamente nos recursos que utilizamos e na forma como os repomos. O nosso saldo não termina nem começa com a nossa vida. A nossa situação deve-se em grande parte às circunstâncias anteriores, independentemente de serem boas ou não. Assim, será apenas natural perceber que o que deixamos influenciará os que ficam para sempre.